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Câncer de próstata: tire 7 dentre as principais dúvidas sobre a doença

A campanha Novembro Azul está em pleno vigor e, com ele, a oportunidade de se prevenir contra o câncer de próstata. Ainda hoje, esse é o tipo de câncer que mais causa mortes entre os homens no Brasil. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), portanto, trata-se de um dado alarmante em torno da população masculina.

No entanto, o preconceito persiste para a realização do exame de toque retal. Afinal, alguns indivíduos carregam certos tabus e se sentem envergonhados de ir ao urologista tratar do assunto. Contudo, é importante buscar um pouco mais de conhecimento e não negligenciar cuidados essenciais para a saúde.

Por isso, continue conosco e veja abaixo mais informações sobre o assunto. Citaremos os diferentes tipos, os sintomas e as principais formas de tratamento da doença. Tenha uma boa leitura!

O que é a próstata e como o câncer pode atingi-la?

A próstata, uma glândula essencial do sistema reprodutor masculino, é aproximadamente do tamanho de uma noz e está localizada abaixo da bexiga e à frente do reto. Sua função principal é a produção de fluidos que compõem o esperma.

Ao longo do envelhecimento, é comum que a próstata aumente de tamanho, um fenômeno que pode levar a complicações, ainda mais no processo de micção.

Além disso, o fenômeno, frequentemente associado ao envelhecimento, pode resultar em sintomas como dificuldades para urinar. Essa condição é muito ligada ao desenvolvimento de tumores na próstata. Importante notar que esses tumores podem surgir em diversas regiões da glândula, interferindo no seu funcionamento normal.

É vital destacar que, se não diagnosticados e tratados precocemente, os tumores na próstata podem evoluir para uma forma maligna, representando um quadro de câncer de próstata. A detecção precoce e o tratamento imediato são, portanto, cruciais para lidar eficazmente com essa condição.

Exames de rotina, como o PSA (antígeno prostático específico) e exames de toque retal, são fundamentais para monitorar a saúde da próstata e detectar possíveis alterações. Além disso, conscientização sobre fatores de risco, histórico familiar e hábitos de vida saudáveis desempenham um papel crucial na prevenção e no controle do câncer de próstata.

Em resumo, compreender a função da próstata e estar ciente dos sinais de alerta relacionados ao seu aumento é fundamental para a saúde masculina. A busca por orientação médica regular e a realização de exames preventivos são práticas essenciais para identificar precocemente possíveis problemas e garantir um tratamento adequado, caso necessário.

Quais os fatores de risco para o câncer de próstata?

Os fatores de risco para o câncer de próstata podem variar, envolvendo uma combinação complexa de elementos genéticos, ambientais e de estilo de vida.

Em relação aos hábitos de vida, a falta de alimentação saudável e prática de exercícios representam maior risco. Continue a leitura e confira os principais fatores de risco para o câncer de próstata.

Idade

O câncer de próstata é notavelmente mais comum em homens mais velhos, e o risco aumenta progressivamente com o envelhecimento.

Geralmente, o câncer de próstata é raro antes dos 40 anos, mas a incidência aumenta consideravelmente após os 50 anos. A maioria dos diagnósticos ocorre em homens com idade superior a 65 anos.

Embora o envelhecimento seja um fator de risco, não significa automaticamente que todos os homens mais velhos desenvolverão câncer de próstata. No entanto, realizar exames regulares de detecção, como o teste de antígeno prostático específico (PSA) e o exame de toque retal, são importantes para homens mais velhos. Eles possibilitam a identificação precoce de quaisquer alterações na próstata.

Histórico de câncer na família

O histórico de câncer na família é um fator de risco significativo quando se trata do desenvolvimento do câncer de próstata.

Considerando esse cenário, homens com parentes de primeiro grau, como pai ou irmão, que foram diagnosticados com câncer de próstata, enfrentam um risco aumentado em comparação com aqueles sem antecedentes familiares da doença.

Dessa forma, a predisposição genética desempenha um papel crucial, sugerindo que certas mutações genéticas podem ser hereditárias e contribuir para o aumento da incidência do câncer de próstata em algumas famílias.

É importante destacar que o risco associado ao histórico familiar não se limita apenas ao câncer de próstata. Se houver um histórico de câncer em outras glândulas, como mama ou ovário, em mulheres da família, isso também pode influenciar o risco de câncer de próstata nos homens da mesma família.

Ao reconhecer o papel do histórico de câncer na família como um fator de risco, os homens podem tomar decisões informadas sobre sua saúde, promovendo a detecção precoce e aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido em caso de câncer de próstata.

Sobrepeso e obesidade

A relação entre obesidade e câncer de próstata pode ser atribuída a diferentes mecanismos, incluindo alterações hormonais, inflamação crônica e resistência à insulina.

A obesidade está frequentemente relacionada a níveis mais elevados de hormônios sexuais, como a testosterona e o estrogênio, que podem influenciar o crescimento celular na próstata. Além disso, a inflamação crônica associada à obesidade pode criar um ambiente propício ao desenvolvimento de células cancerígenas. A resistência à insulina, comum em indivíduos com excesso de peso, também pode desempenhar um papel na promoção do crescimento tumoral.

Portanto, manter um peso saudável por meio de uma dieta equilibrada e da prática regular de atividade física é uma estratégia fundamental na prevenção do câncer de próstata.

Além disso, homens com excesso de peso podem ser aconselhados a realizar exames preventivos mais regulares e a monitorar sua saúde prostática de perto. Essa abordagem proativa pode desempenhar um papel crucial na redução do risco e na promoção da saúde global dos homens.

Quais os diferentes tipos da doença?

A maioria dos tipos de câncer de próstata se desenvolve lentamente. Entre eles, podemos citar o adenocarcinoma, um tipo que corresponde a quase 95% dos casos, segundo dados do Instituto Vencer o Câncer. Há também os mais raros, como carcinoma de células transicionais ou de pequenas células, tumores neuroendócrinos e sarcomas.

Adenocarcinoma

Este é o tipo mais comum de câncer de próstata, representando a maioria dos casos, como foi possível compreender acima.

O adenocarcinoma origina-se das células glandulares da próstata e cresce lentamente. Esse tipo de câncer é muitas vezes detectado em estágios iniciais devido à sua evolução gradual, facilitando a intervenção médica.

Carcinoma de células transicionais

Menos comum do que o adenocarcinoma, o carcinoma de células transicionais se desenvolve nas células que revestem os ductos da próstata. Esse tipo de câncer pode se comportar de maneira mais agressiva e ser mais difícil de tratar.

Câncer de células pequenas

O câncer de células pequenas é uma variante menos frequente, mas altamente agressiva. Por isso, exige estratégias de tratamento mais intensivas.

Além disso, sua rápida proliferação destaca a importância da detecção precoce para intervenções terapêuticas mais eficazes.

Câncer neuroendócrino

O câncer neuroendócrino é uma forma menos comum, mas clinicamente complexa de câncer, originando-se nas células neuroendócrinas do sistema endócrino.

Seu tratamento muitas vezes requer uma abordagem multidisciplinar devido à sua natureza única e variabilidade clínica.

É importante notar que a maioria dos casos de câncer de próstata é do tipo adenocarcinoma, e muitas vezes o tratamento e prognóstico dependem desse subtipo predominante.

Portanto, o diagnóstico preciso do tipo de câncer de próstata é fundamental para determinar a abordagem terapêutica mais adequada, e isso geralmente é realizado por meio de biópsias e análise histopatológica das células cancerígenas.

Cada paciente é único, logo, o tratamento é personalizado com base em diversos fatores, incluindo o tipo e estágio do câncer, a saúde geral do paciente e suas preferências.

Quais os principais sintomas do câncer de próstata?

Além de dificuldades ao urinar, os indivíduos podem apresentar sintomas como sangue na urina, diminuição do jato de urina e uma necessidade de urinar mais vezes ao longo do dia. Em alguns casos, os homens também sentem dores ao ejacular ou dificuldade de manter uma ereção.

Confira os principais sintomas do câncer de próstata abaixo.

Dificuldade para urinar

Dificuldade em iniciar ou interromper o fluxo de urina é um sintoma comum do câncer de próstata. O homem também pode ter a sensação de que a bexiga não esvazia completamente, ou até mesmo apresentar uma necessidade mais frequente de urinar, sobretudo à noite. Além disso, o enfraquecimento do fluxo de urina pode ser observado para a busca de sintomas.

Presença de sangue na urina ou no sêmen

Quando o homem identificar a presença de traços de sangue na urina ou sêmen, é essencial realizar uma consulta médica. Afinal, isso pode indicar a presença de anormalidades na próstata e ser um sintoma visível de câncer de próstata.

Desconforto ou dor na região pélvica

Dor persistente na região pélvica, nas costas, nos quadris ou coxas pode ser um sintoma. Portanto, mesmo que pareça uma reação comum à rotina ou prática de exercícios, não deixe de consultar um profissional caso os sintomas persistam.

Disfunção erétil

A disfunção erétil pode, em alguns casos, ser um sintoma do câncer de próstata, destacando a interconexão entre a saúde sexual e o bem-estar prostático.

No entanto, é crucial reconhecer que a disfunção erétil pode ter várias causas e seu aparecimento não deve ser automaticamente associado ao câncer de próstata. Portanto, uma avaliação médica abrangente é essencial para determinar a origem do sintoma.

Perda de peso inexplicada

A perda de peso inexplicada pode ser um sintoma de estágios mais avançados do câncer de próstata. Em casos nos quais o câncer se disseminou para outras partes do corpo, como os ossos, a perda de peso pode ser observada.

É fundamental destacar que a perda de peso isolada não é específica para o câncer de próstata e pode ser causada por diversas condições.

Qualquer perda de peso significativa e não intencional deve ser avaliada por um profissional de saúde para determinar a causa subjacente e iniciar o tratamento adequado.

Ao considerar o cenário exposto, é essencial procurar um médico e ter um diagnóstico precoce. Ao passo que é nesse estágio que existem mais possibilidades de cura. Portanto, o homem que completou 50 anos já pode dar início aos exames, que deve ser repetido todos os anos.

Quais os tratamentos de câncer de próstata?

O câncer de próstata pode ser identificado por exame de toque retal ou exame de sangue, chamado Antígeno Prostático Específico (PSA). Desse modo, o médico identificará a gravidade da situação. Dito isso, os tratamentos mais indicados são as cirurgias, o tratamento hormonal ou a radioterapia.

A prostatectomia é um método que retira toda essa glândula da região. O tratamento hormonal é feito com ajuda de medicamentos que aliviam os sintomas, geralmente indicado aos pacientes de estágios avançados. A radioterapia aplica radiação na área, a fim de eliminar as células do câncer.

Como prevenir o câncer de próstata?

A prevenção do câncer de próstata envolve a adoção de hábitos de vida saudáveis e a realização de exames de rotina para detecção precoce.

Portanto, manter uma dieta equilibrada, rica em frutas, vegetais e com baixo teor de gorduras saturadas pode contribuir para a saúde prostática. A prática regular de atividade física também é fundamental, pois exercícios físicos podem reduzir o risco de desenvolver câncer de próstata.

Além disso, é crucial manter um peso corporal saudável, pois a obesidade está associada a um maior risco. Exames de detecção são essenciais, principalmente para homens com fatores de risco, permitindo a identificação precoce de qualquer anormalidade na próstata

Nesse sentido, a conscientização sobre os fatores de risco, histórico familiar e a importância dos exames preventivos são pilares fundamentais na prevenção eficaz do câncer de próstata.

Homens sem sintomas também devem fazer os exames?

Sim! Mesmo homens sem sintomas aparentes devem considerar a realização de exames preventivos para a detecção precoce.

Muitas vezes, o câncer de próstata não apresenta sintomas em seus estágios iniciais, tornando os exames regulares cruciais para identificar qualquer anormalidade antes que ela se torne mais avançada.

Dessa forma, a detecção precoce aumenta significativamente as opções de tratamento e melhora as chances de sucesso no combate ao câncer. Consultar regularmente um profissional de saúde, discutir fatores de risco pessoais e seguir as diretrizes de rastreamento são passos fundamentais para manter a saúde da próstata, mesmo na ausência de sintomas perceptíveis.

Por último, queremos relembrar de fatores que aumentam o risco do câncer de próstata. Por exemplo, sedentarismo, histórico familiar da doença e excesso de peso. Então, faça os exames a partir dos 50 anos e siga um estilo e vida capaz de prevenir malefícios à sua saúde. A prevenção e a conscientização são os melhores caminhos.

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