O convívio social só é respeitoso quando entendemos a diversidade e sabemos viver em tranquilidade com ela. Diante disso, é essencial ampliar nossas percepções e conhecer o que compõe determinadas condições do ser humano. Entre elas a Síndrome do Espectro Autista.
De acordo com um estudo do CDC (Center of Deseases Control and Prevention), estima-se que o Brasil conta com mais de 2 milhões de autistas. Sob esse ponto de vista, é fundamental trazer informações sobre o tema, para que haja conscientização. Abril é o mês que abraça e promove ações por essa causa, mas é preciso engajar pessoas a ter mais cuidado e respeito durante o ano todo.
Portanto, continue conosco e acompanhe informações sobre o diagnóstico e como é a convivência entre pais e responsáveis com pessoas autistas.
O que é Síndrome do Espectro Autista?
É um distúrbio do neurodesenvolvimento que faz com que o indivíduo tenha um comportamento atípico e déficits de comunicação ou interação social. Entre os sintomas estão a dificuldade de comunicação, padrões de comportamentos que se repetem de maneira constante e desenvolvimento diferente de outras crianças.
Além disso, autistas têm muita dificuldade em manter o contato visual, ficam aborrecidos com pequenas mudanças no dia a dia e apresentam dificuldades ao iniciar ou manter um diálogo.
Normalmente, o Transtorno do Espectro Autismo (TEA) é bastante prevalente no sexo masculino. Desde os primeiros meses de vida, pais e responsáveis já podem perceber os primeiros sinais na criança, mas deve buscar um conhecimento profissional.
Como se dá o diagnóstico?
Apesar de suas causas terem uma ligação muito forte com a genética, não há nenhum biomarcador específico para justificar a presença do TEA em um indivíduo. Diante disso, a família precisa notar os sinais e encontrar um médico de confiança em busca de um diagnóstico. Afinal, trata-se de um processo totalmente clínico.
Portanto, se a criança apresentar um grande apego a atividades contínuas, uso repetitivo da linguagem ou dificuldade de fazer amigos nos ambientes sociais e de expressar as próprias emoções, considere procurar uma ajuda profissional. Neste caso, o apoio dos pais e familiares será essencial.
O relato da percepção de pessoas mais próximas à criança pode ser bastante eficaz na busca por um diagnóstico preciso. Até porque a Síndrome do Espectro Autista pode ser classificada em 3 níveis, e cada um depende de um suporte diferente das pessoas que convivem com o indivíduo nessa condição.
Como é o acompanhamento de uma pessoa autista?
Normalmente, o uso de determinadas terapias são fundamentais para ajudar a lidar com os sintomas presentes em pessoas com Síndrome do Espectro Autista. A terapia ocupacional agrega muito valor na melhoria da socialização, principalmente se o indivíduo for uma criança.
Além disso, é essencial investir em fonoaudiologia para melhorar a fala, trabalhando o modo como se comunica. Por fim, vale lembrar que alguns medicamentos e suplementos poderão trazer mais qualidade de vida, sob recomendação e acompanhamento médico.
Neste conteúdo você aprendeu várias informações sobre a Síndrome do Espectro Autista. Dessa forma, esperamos que o mês de abril seja um grande incentivo para que muitas famílias possam procurar ajuda profissional e, consequentemente, promover o bem-estar.
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