Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a taxa de mortalidade por câncer do colo do útero foi de 4,60 óbitos/100 mil mulheres, em 2020. Diante disso, é importante saber como se prevenir e identificar certas irregularidades no seu corpo, de modo a procurar um médico de confiança para avaliar o caso.
O Brasil tem políticas públicas que garantem o desenvolvimento de campanhas de prevenção da doença. Além disso, há ações que promovem a importância da vacinação e as opções de tratamento para obter a cura e voltar a ter uma maior qualidade de vida.
Entretanto, de que maneira podemos identificar o câncer do colo do útero e quais são as suas principais características? Essas e outras informações você terá acesso nos tópicos abaixo. Acompanhe a leitura!
O que caracteriza o câncer do colo do útero?
O câncer do colo do útero é desenvolvido pela infecção persistente por Papilomavírus Humano (HPV), agente que também pode acometer os homens e causar o câncer de pênis. Apesar de a doença apresentar uma evolução lenta, é fundamental que ambos os públicos percebam os sintomas e procurem ajuda profissional o quanto antes.
Em relação à mulher, o grupo do vírus ataca a região localizada no final do órgão genital feminino. Entre os seus mais de 100 tipos, 14 são considerados de alto risco. Sua principal forma de transmissão é pelo contato sexual, e o uso de preservativos é uma forma de prevenção a essa e outras ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis).
A infecção genital por esse vírus costuma ser frequente, mas pode não causar a doença se for descoberta rapidamente. É por isso que o exame preventivo, ou papanicolau, é tão importante.
Que sintomas podem indicar a presença da doença?
Inicialmente, o câncer do colo do útero se apresenta por meio de:
- sangramento após o ato sexual;
- mau cheiro no corrimento vaginal;
- fluxo menstrual maior ou sangramentos entre períodos;
- sangramento no período pós-menopausa.
Entretanto, ele pode evoluir e levar a mulher a apresentar:
- dores que persistem em variadas regiões do corpo;
- fadiga e perda de apetite ou peso;
- inchaço nas pernas.
Diante disso, é importante procurar um diagnóstico, tratar a doença e adotar algumas medidas paliativas em busca de aliviar os sintomas.
Quais os tratamentos e como eles são feitos?
Entre 25 e 59 anos, as mulheres podem realizar o exame preventivo e a colposcopia. Eles são simples, indolores e rápidos. Após o resultado da biópsia, durante a avaliação ginecológica, o médico indicará o melhor tratamento em caso positivo. Geralmente, ele ainda solicita a realização de alguns exames de imagem para confirmar o diagnóstico.
Assim, ele saberá a gravidade da doença. Alguns dos recursos terapêuticos disponíveis em casos malignos são a braquiterapia e a radioterapia externa. A primeira é um procedimento que envolve uma fonte de radiação na área de tratamento. Já a segunda é uma fonte de radiação ionizante em que a paciente fica deitada sob o aparelho durante o processo. Em determinados casos, pode ser feita a cirurgia para remoção do útero.
A importância de obter o diagnóstico precoce é justamente as altas chances de cura, que diminuem com o passar dos anos.
Portanto, cuide-se com o uso de preservativos e exames de rotina para não ser vítima do câncer do colo do útero e de outras doenças.
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