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Como prevenir alergias comuns no inverno?

Cada estação do ano apresenta características próprias que podem afetar a nossa saúde. No inverno, são as alergias as responsáveis por levar mais pessoas até os consultórios médicos. Afinal, as baixas temperaturas e a maior umidade do ar são as condições propícias para as alergias respiratórias. 

Ao mesmo tempo, a falta de ventilação em casa ou em locais de alta circulação de pessoas como shoppings, aumentam a quantidade de vírus e bactérias circulantes no ar. O que causa sintomas como espirros constantes, coceira no nariz, olhos inchados e coriza.

Além disso, o número de alérgicos no Brasil é considerável. Segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (ASBAI), 30% da população sofre com algum tipo de alergia. Entretanto, como se sabe, as alergias não têm cura. Quem sofre com essa condição, deve encontrar maneiras de controlá-la. Por isso, é durante o inverno que esse cuidado deve ser redobrado.

AS ALERGIAS MAIS COMUNS

Não há dúvidas: no inverno, a asma e a rinite alérgica são as campeãs das ocorrências. Inegavelmente, a asma atinge entre 10% e 25% da população, e provoca 400 mil internações por ano e 2.500 óbitos, de acordo com o DATASUS de 2011. As pessoas que sofrem com a asma apresentam sintomas como a falta de ar, tosse e chiado no peito.

Já a rinite alérgica é considerada um fator de risco para a asma. Aliás, ela não fica atrás quando o tema é a quantidade de pessoas afetadas pela doença. Uma pesquisa feita pela International Study of Asthma and Allergies (ISAAC) demonstrou que 26% das crianças e 30% dos jovens brasileiros sofrem com o problema. Entre os sintomas estão o entupimento das narinas, coceira, espirros e coriza nasal. Sendo assim, são sintomas parecidos com os da gripe.

Portanto, o diagnóstico rápido de um profissional da saúde ajuda a minimizar os sintomas com maior agilidade e melhorar a qualidade de vida dos alérgicos. Sendo assim, é importante consultar um especialista quando há predominarem os sintomas clássicos de alergias.

COMO PREVENIR AS ALERGIAS NO INVERNO

A qualidade do ar e a higienização do ambiente são fatores chave para reduzir o aparecimento dos sintomas alérgicos. Assim como, diminuir as chances de internações hospitalares. Veja quais cuidados tomar, especialmente no inverno, quando as crises de alergias aumentam.

Limpeza do ambiente

Manter pisos de quartos e áreas comuns da casa lavados para evitar o acúmulo de pó. Tapetes, além de limpos, podem passar por um tratamento contra fungos e bactérias. Lembramos que esse tratamento só pode ocorrer em casas que não abriguem animais. 

Mantenha a cama limpa

É na cama que se acumula a maior quantidade de ácaros. Dessa forma, ela merece uma atenção especial. Procure usar capas antiácaros nas camas e travesseiros. Essa também é uma maneira de proteger a pele no inverno, já que ela fica longe de impurezas. Outra dica é preferir usar edredons para se aquecer, do que cobertas felpudas. 

Decoração da casa

Quanto mais fácil de limpar forem as mobílias e as decorações da casa, melhor. Assim, o pó pode ser retirado com maior facilidade. Não se esqueça da estante de livros, elas podem acumular sujeira de forma rápida no inverno. Sobre as janelas, prefira as persianas que acumulam menos sujeira do que as cortinas de pano. Por último, no quarto de crianças, retire os bichinhos de pelúcia, eles podem facilitar a proliferação de ácaros.

Roupas de inverno 

Na maior parte do país, as roupas de inverno e cobertores costumam ficar por muito tempo guardados. Essa pode ser a oportunidade ideal para o aparecimento de mofo. Dessa forma, esses itens merecem total cuidado antes de serem usados. A sugestão é que eles sejam lavadas com água quente e depois seja aplicada uma substância fungicida. Depois, basta levar para secar no sol, e então, passar o ferro quente. Também é importante manter o guarda-roupas limpo!

Agora é hora de se cuidar! Para evitar que as alergias sejam companhias indesejáveis no inverno, também vale fazer tratamentos preventivos. Para isso, é necessário o acompanhamento médico. 

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Referências: Lifestyle e Associação Nacional de Hospitais Privados

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