O que é e quais são os benefícios da melatonina?

O velho conselho de que dormir bem melhora a saúde como um todo, nunca foi tão verdadeiro. Em um ambiente confortável, silencioso e, principalmente, escuro, é possível ter uma boa noite de sono. Quando descansamos num ambiente com essas características, nosso organismo aproveita melhor os benefícios da melatonina, o hormônio do sono.

A melatonina é um hormônio que pode ser sintetizado em laboratório. Dessa forma, foi viabilizado seu uso comercial. No Brasil, as farmácias de manipulação estão liberadas para produzir e comercializar formulações com o ativo.

Mas afinal, o que é a melatonina e como ela age no organismo? Em falta, o que esse hormônio pode causar? Saiba tudo sobre o assunto!

COMO A MELATONINA AGE

Nas primeiras horas do sono, a melatonina é liberada pelo organismo por meio da glândula pineal, localizada no cérebro. Com o passar das horas, a melatonina atinge seu pico, induzindo ao sono profundo. Entretanto, níveis maiores do hormônio são liberados na ausência de luz. 

Dessa maneira, acreditava-se que a melatonina agia somente sobre os centros cerebrais que trabalham no relógio biológico. Sendo usada por muito tempo somente para casos de insônia e jet lag (desregulação do sono por causa de uma viagem).

No entanto, novas pesquisas demonstraram que ela desempenha diferentes papéis positivos em diferentes aspectos da saúde. Assim como, age em doenças como a diabetes, câncer, perda de peso, depressão e entre outras. 

Aos 40 anos, a produção de melatonina cai e a suplementação pode ser uma boa ideia. Afinal, na falta do hormônio, fica mais difícil “pegar no sono”, o que pode desencadear distúrbios alimentares, episódios de insônia, falta de disposição e maior propensão à algumas doenças, como veremos em seguida. 

BENEFÍCIOS DA MELATONINA NO COMBATE AO CÂNCER

As primeiras indicações relacionaram a privação do sono com a incidência de câncer. Mulheres que trabalhavam em turnos noturnos por mais de 30 horas, apresentaram duas vezes mais chances de ter câncer de mama. O mesmo acontece com os homens, elevando o risco de câncer de próstata, rim, bexiga, reto e linfoma não Hodking.

Dessa maneira, a hipótese criada foi que a exposição à luz durante a noite, pode resultar em um desequilíbrio na produção de melatonina. Assim, o desenvolvimento de tumores se torna mais propício. 

Hoje, sabemos que a formação de um tumor envolve o estresse oxidativo presente nas fases da carcinogênese. Para combater isso, a melatonina atua como um antioxidante, diminui a ação de radicais livres e estimula o sistema imunológico. Portanto, a suplementação do hormônio pode agir de maneira preventiva e no tratamento.

MELATONINA E DIABETES

Diversos receptores de melatonina estão presentes no organismo, incluído o pâncreas. Estudos demonstraram que a baixa secreção do hormônio, pode aumentar as chances de diabetes tipo II. Portanto, a suplementação de melatonina pode atuar na preservação e na melhora do desempenho das células pancreáticas. Assim como, protege tecidos afetados pela diabetes, como rins, células do sistema nervoso e retina.

MELATONINA E PERDA DE PESO

Já que a melatonina compõe ações básicas do corpo, também tem influência na aceleração do metabolismo. Dessa maneira, uma pesquisa feita pela Universidade de Granada demonstrou perdas de peso consideráveis em animais que receberam suplementação hormonal. Além disso, a pesquisa apontou que a melatonina ajuda na compulsão alimentar noturna. 

MELATONINA E DEPRESSÃO

No caso de depressão, a melatonina pode se aliar ao antidepressivo agomelatina. Este último age sobre o hormônio e ajuda a regular o relógio biológico. Assim, melhorando a qualidade de sono. Ademais, a melatonina pode se relacionar com a depressão já que a doença causa alterações no hormônio.

No entanto, é preciso buscar a orientação médica sobre o uso de melatonina. Para verificar a dose recomendada e frequência de uso, assim como se é necessária a suplementação. 

Agora que você já conhece os benefícios da melatonina, compartilhe com seus amigos nas redes sociais. E se você tem alguma dúvida, deixe seu comentário abaixo!

Referências: Istoé, Albert Einstein e Revista Saúde

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